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1.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 66(1): 79-84, fev. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704009

ABSTRACT

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença infecciosa crônica frequentemente fatal causada pela Leishmania infantum chagasi nas Américas. A enfermidade pode acometer vários órgãos, determinando diferentes manifestações clínicas. Contudo o envolvimento do coração raramente tem sido reportado em cães infectados por Leishmania sp. Dessa forma, descreve-se um caso de miocardite crônica com repercussões clínicas e patológicas em um cão naturalmente infectado por Leishmania infantum chagasi. A positividade para Leishmaniose Visceral foi determinada pela presença de anticorpos antiLeishmania sp. nos testes sorológicos (RIFI, ELISA e DPP) e confirmada por visualização de formas amastigotas de Leishmania sp. em punção aspirativa do linfonodo poplíteo. O exame cardiovascular revelou alterações radiográficas, eletrocardiográficas, na pressão arterial e nos biomarcardores cardíacos. Após eutanásia, amostras de tecido cardíaco foram avaliadas histologicamente e submetidas à imunomarcação, onde foi observado infiltrado mononuclear (plasmo-histiolinfocitário), com presença de estruturas arredondadas de coloracão marrom-amareladas (imunomarcadas), indicando formas amastigotas de Leishmania infantum chagasi no miocárdio. Os aspectos etiopatogênicos da leishmaniose visceral sobre o miocárdio neste caso podem estar relacionados tanto à presença do parasita quanto à resposta "reacional inespecífica" do tecido à agressão do parasita no organismo. Todavia ainda não se sabem se as cepas de Leishmania infantum chagasi da região semiárida paraibana apresentam algum tropismo por tecido cardíaco ou se induzem a reação imunológica cruzada, com implicações clínicas.


Visceral leishmaniasis (VL) is a chronic, often fatal infectious disease caused by Leishmania infantum chagasi in the Americas. The disease can affect many organs and may express different clinical forms. However, the involvement of the heart has rarely been reported in dogs infected by Leishmania sp. Thus, we describe a case of chronic myocarditis with clinical and pathological effects in a dog naturally infected by Leishmania infantum chagasi. Positivity for Visceral Leishmaniasis was determined by the presence of anti-Leishmania sp. in serological tests (IFAT, ELISA and DPP) and confirmed by visualization of amastigote forms of the parasite in the popliteal lymph node aspiration samples. The cardiovascular clinical examination showed changes in the radiographic, ECG, blood pressure and heart biomarkers. After euthanasia, heart tissue samples were histologically examined and underwent our immunohistochemistry assessment, where mononuclear infiltrate was observed (plasma cells, lymphocytes and macrophages) with the presence of rounded brownish-yellow (immunomarked) cells, indicating amastigotes of Leishmania infantum chagasi within the myocardium. The etiopathogenic aspects of visceral leishmaniasis in the myocardium in this case may be related either to the presence of the parasite or the "nonspecific reactive" response of the tissue attributable to the aggression of the parasite in the body. However, it is not known if the strains of Leishmania infantum chagasi found in the semi-arid of Paraíba have some tropism for cardiac tissue or if they induce immunological cross-reaction with clinical implications.


Subject(s)
Animals , Dogs , Leishmaniasis, Visceral , Leishmania/parasitology , Myocarditis/pathology , Troponin I , Dogs/classification
2.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 63(2): 308-316, abr. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-591120

ABSTRACT

Avaliaram-se os efeitos anestésicos promovidos pela associação medetomidina e lidocaína por via epidural, em gatos pré-tratados com acepromazina e midazolam. Foram utilizados 10 gatos adultos, machos e fêmeas, hígidos e com média de peso de 2,5±0,6kg, distribuídos em dois grupos (GM e GL) de igual número (n=5). Administraram-se, como medicação pré-anestésica, acepromazina, 0,2mg/kg, e midazolam, 0,5mg/kg, via intramuscular, e 20 minutos depois, nos animais do GM, por via epidural, lidocaína, 4,4mg/kg, associada à medetomidina, 0,02mg/kg. Os gatos do GL receberam lidocaína, 4,4mg/kg, associada à solução de NaCl a 0,9 por cento. As avaliações ocorreram antes da pré-anestesia (MPA), 20 minutos após a MPA e antes da anestesia epidural, e aos 10, 20, 30 e 40 minutos após a anestesia epidural, respectivamente, T-20, T0, T10, T20, T30 e T40. Foram avaliados: frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), temperatura do corpo, saturação de oxiemoglobina, analgesia, miorrelaxamento e período de recuperação. No GM, a FC diminuiu em T20, T30 e T40 em relação ao T-20 e T10 e foi mais baixa que a FC do GL em T20, T30 e T40, respectivamente, 86, 91 e 88 bat/min e 194, 205 e 177 bat/min. A FR variou entre o T-20 e os outros momentos de avaliação nos animais do GL. Nas variáveis eletrocardiográficas, houve diferenças entre T20, T30 e T40 e T-20 e T0, valores de 235, 238 e 240ms e 156 e 161ms, respectivamente, somente no GM. Este grupo diferiu do GL nas avaliações em T20, T30 e T40, valores de 147, 132 e 150ms para os gatos do GL. Oitenta por cento dos gatos tiveram analgesia intensa, e em todos os animais ocorreu relaxamento da mandíbula e da língua. O tempo de recuperação foi de 40 e 15min no GM e no GL, respectivamente. Concluiu-se que a associação lidocaína com medetomidina promoveu plano anestésico estável com grau de anestesia e recuperação anestésica de boa qualidade.


The anesthetic effects due to the association of medetomidine and epidural lidocaine in cats pretreated with acepromazine and midazolam were evaluated. Ten adult cats were used, male and female, healthy and weighing 2.5±0.6kg. They were divided into two groups (GM and GL) of equal numbers (n=5). Premedication with acepromazine, 0.2mg/kg, and midazolam, 0.5mg/kg, intramuscular was administered. Twenty minutes later, GM animals were given epidural lidocaine, 4.4mg/kg, associated with medetomidine, 0.02mg/kg. GL cats received lidocaine, 4.4mg/kg, associated with NaCl 0.9 percent. Assessments occurred before the pre-anesthesia (MPA), 20 minutes after premedication and before the epidural block, and 10, 20, 30 and 40 minutes after epidural anesthesia, respectively, T-20, T0, T10, T20, T30 and T40. Heart rate, respiratory rate, body temperature, oxyhemoglobin saturation, analgesia, muscle relaxation and recovery period were evaluated. In GM cats the heart rate decreased at T20, T30 and T40 as compared to T-20 and T10 and was lower than the heart rate in the GL cats at T20, T30 and T40, values being, respectively, 86, 91 and 88 beats/min and 194, 205 and 177 beats/min. The respiratory rate ranged from T-20 and the other time points in GL animals. Concerning electrocardiographic variables, in GM cats significant differences between T20, T30 and T40 and T0 and T-20, were observed, values being 235, 238 and 156 and 161ms and 240ms, respectively. GM animals differed from GL in T20, T30 and T40, values being 147, 132 and 150ms for GL cats. Eighty percent of the cats had severe pain and in all animals there was a relaxation of the jaw and tongue. The recovery time was 40 and 15 min at GM and GL, respectively. It was concluded that the association promoted lidocaine with medetomidine anesthesia with a stable level of anesthesia and anesthetic recovery of good quality.


Subject(s)
Animals , Anesthesia, Epidural , Electrocardiography , Cats/classification , Acepromazine/pharmacology , Lidocaine/pharmacology , Midazolam , Medetomidine/pharmacology
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